Assim como a borboleta, a mariposa também passa pelo processo de metamorfose, tão significativo como símbolo de transformação. Mas ao contrário das borboletas, as mariposas são noturnas e seus significados são ainda mais misteriosos.
Para os astecas, a mariposa era conhecida como o "Sol Negro", pois atravessa os mundos subterrâneos em sua viagem noturna. Há uma deusa na mitologia asteca chamada Itzpapalotl - de "itzili", obsidiana, e "papalotl", mariposa, pois em suas asas leva navalhas de obsidiana, uma pedra negra. A mariposa Attacus atlas é associada com esta deusa.
A mariposa é o fogo oculto que simboliza a morte - mas a morte transformadora, pois deve-se compreender que não é esmagando a lagarta que conseguimos que ela se transforme em borboleta ou mariposa. Trata-se de um ciclo contínuo de transformação. Portanto, também simboliza a imortalidade.
As mariposas são o movimento nas sombras, a alma das bruxas. Sentem-se atraídas pela luz, simbolizando a busca arrebatada pela verdade, assim como a alma se sente atraída pela divindade. Também da força consumidora da paixão, pois voa em torno do fogo, que a atrai irresistivelmente, até ser queimada.
Uma mariposa é o símbolo do renascer, da transformação e da liberdade na vida. Ela se transforma de um bicho que se arrasta na terra em outro, capaz de tocar o azul celeste do firmamento. Mais ou
menos o mesmo sentido da vida humana. Ela simboliza também a alma, o renascimento, a passagem do mundo terrestre para o espiritual. São consideradas também como um ente, entre o mundo dos mortais e o mundo sobrenatural.
Dizem também que os espíritos tomam a forma de mariposa, ou se apoderam do corpo de uma mariposa, para voltar e serem livres por este mundo, cuidar de quem amam e, se necessário, adverti-los sobre acontecimentos futuros. Dizem que quando os seres humanos morrem, eles voltam na forma de mariposas, para cuidar de seus entes queridos.
É conhecida também como a mensageira de Deus, aquela que leva boas notícias e proteção.
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